sexta-feira, 25 de setembro de 2009

CRÓNICA 2


UMA ESTADA NO OUTRO LADO DO MUNDO
RELATO DO PRIMEIRO TEMPO
NO TERRITÓRIO DE TIMOR LESTE


A vida nesta cidade não podia ser mais bela!
É de manhã que começa o dia!
Toda a gente acorda às 6:00h da manhã ou mais cedo! E nós ficamos atrás só um bocadinho…! Acordamos às 7 h todos os dias, vamos (melhor vou) a correr ou a caminhar para a praia todos os dias, os colegas vão a pé ou de taxi! São mais ou menos 5km em piso regular e plano, não custa muito, não fosse o calor!
É esta temperatura maravilhosa todos os dias que nos faz saltar da cama todos os dias!
A praia é nossa, entenda-se, dos portugueses! Só os universitários e os GNR’s!
Hoje foi engraçado, estavam a ensinar um cão a nadar!
A água é tão quente que por vezes até chateia, já que não refresca quase nada!
Sorte a minha que lido bem com o calor!
Ficamos na praia até às 12:30! Chegamos a casa, almoçamos fruta e legumes..
Só temos aulas às 17:00h pelo que até lá ou preparamos as aulas e interagimos com a população local.
A cerimónia de abertura no ano lectivo correu de acordo com os protocolos normais… pelo que foi um bocadinho maçuda!
Valeu pela intervenção do representante dos alunos! Um senhor de 56 anos, aluno do 4º ano, que vai finalmente realizar o sonho de tirar Direito!
Hoje o nosso dia foi um pouco diferente! (quarta-feira)
Eram precisamente 7:15, ligou-nos o Senhor Embaixador de Portugal em Timor, para nos convidar para almoçar na sua residência oficial, juntamente com a cônsul!
Aceitamos e fomos com todo o gosto! Como não podia deixar de ser, almoçamos deliciosamente bem, numa casa lindíssima na zona rica de Díli.
Chegados a casa, foi tempo de, a caminhoda faculdade, ( percurso que demora a percorrer mais ou menos 5 minutos), sermos sempre abordados por inúmeras crianças… que se deliciam com as nossas máquinas fotográficas!
Hoje tive a minha primeira aula! Dei ao 3 ano e ao 4º ano! São bons, dentro do esperado, mas sobretudo muito interessados! Para eles é um privilégio poder estudar com professores europeus. A grande maioria percebe bem o Português, desde que falemos devagar! Um verdadeiro desafio para mim…..
Tenho perdido imenso tempo a preparar as aulas, mais do que o esperado! A realidade deles é tão diferente que temos mesmo de simplificar as aulas, caso contrário corremos o risco de em vez de ensinar (des) ensinar!
Primeira semana em Dili
Ao fim de uma semana, o balanço não podia ser melhor!!!
Temos conhecido muita gente!!!
Na sexta durante o dia andei a passear por Dili, a conhecer as pessoas, e a cidade… fui ao Cemitério de Santa Cruz, onde aconteceu o massacre..
Na sexta, já fomos conhecer a noite de Díli! Conhecemos todo o tipo de assessores do governo, pessoal muito novo, como nós… estamos a fazer uma rede de contactos engraçada..
Fim-de-semana
Tivemos o nosso primeiro fim-de-semana em grande!
Alugamos uma carrinha de 9 lugares por um mês! E já começamos a desbravar território… já estivemos no meio das montanhas, onde o mundo parece ter parado!
Saímos sábado de manhã dia 12 de Setembro em direcção ao interior da ilha! A estada é, para a realidade do país, confortável. O troço é muito estreito, mas grande parte da estrada já é alcatroada! O pior são os buracos.. tantos e enormes…
Claro rebentamos um pneu! Principiantes….
Primeiro de tudo conduzir em Dili é uma aventura! Toda a gente anda no meio da estrada! O que se compreende tendo em conta a quantidade de buracosque existe na lateral… parece que a estrada vai ficando mais estreita…
Parece que os buracos comem a estrada….
Toda a gente buzina… isto foi, de resto, algo que eu em Bali já tinha notado..
Agora percebo melhor porquê! É mesmo por uma questão de sobreviver!!!!
Aqui conduz-se como em Londres.. pelo outro lado! No inicio tinha muita
dificuldade! Agora já é normal!
O interior da ilha:
É muito difícil descrever o que vi, não pela beleza inexplicável da ilha, como pela quantidade de maravilhas que observei! Às vezes sinto-me num filme!!!
Apanhamos a estrada em direcção a Liquiçá! Fica no outro lado da ilha, pelo que, para chegarmos à praia, tivemos que atravessar a montanha!
Para além da vista sobre Dili que é magnífica, entramos no verdadeiro mundo de Timor!
As pessoas vivem em pequenas aldeias no meio do nada! As crianças vivem descalças e ranhosas e quando vêm uma maquina de fotografia até os olhos
saltam!!! Só dizem “sai foto” que significa tira-me uma foto!
São muito queridas e, apesar do isolamento em que vivem, muito sociáveis,gostam de interagir com os estrangeiros e passam a vida a dizer que somos bonitos!
O mesmo se diga das pessoas! São poucas as que falam português ou inglês, mas lá se encontram algumas. Muitos aprenderem com os pais, outros estão a estudar português e outros estão a estudar Austrália, pelo que comunicamos em inglês com eles com muita facilidade.
Apesar de estarmos na época seca, a paisagem é linda, um pouco mais verde no interior…
As casas são tradicionais daqui, muitas já são cobertas de chapa, mas a grande parte ainda é de palha o que lhes dá um certo aspecto romântico
(não fossem os ratos, as osgas e todo o tipo de bichinhos passearem por lá).
A Comida
A comida aqui é muito boa e cara!
Não estávamos à espera! Por exemplo, a fruta é deliciosa, comemos muita, desde papaia, a melancia, banana, mamão, no entanto, para terem umaideia, duas melancias custam 1 dólar! Que para aqui e muito caro!
O verdadeiro exagero é nos produtos importados – que nos gastamos muito.
Um caixa de cereais custa 5 dólares
Um litro de leite custa 1.80 dólares
Um kilo de massa custa 2 dólares
Uma lata de salsicha custa 5 dólares
Uma lata de atum custa 2,40 dólares
Depois há outras coisas normais, como os produtos de higiene, as bolachas que são muito baratas, compro pacotes muito bons a 0,20 dólares! Mas vi um hipod a 50 dólares!!!!!!
Beijos e abraços e até à próxima


quinta-feira, 24 de setembro de 2009



CONHEÇA AQUI AS LISTAS CONCORRENTES
PSD, PS e CDU DISPUTAM AUTÁRQUICAS
NA FREGUESIA DE ESPIUNCA

Quase a terminar o mandato de 2005/2009, aproxima-se a passos largos o dia 11 de Outubro, escolhido para mais umas Eleições Autárquicas em Portugal.

Vivemos num País que tem 18 distritos, 308 concelhos, 4.257 freguesias e mais de 10 milhões de habitantes...que vai a votos no próximo Domingo ( eleições legislativas ) e a 11 de Outubro ( eleições autárquicas ), sendo que, em ambas vamos exercer um direito de cidadania e de eleger aqueles que, durante os próximos quatro anos, vão determinar os destinos de Portugal e, em particular, da nossa freguesia.
Este direito, constitucionalmente, consagrado a todos os cidadãos, corporiza um facto tantas vezes relegado e ignorado que é o direito de intervenção na decisão dos poderes de cidadania exercido no PODER LOCAL.
Não será por acaso que se designa que a freguesia é a " casa da democracia ", porque é aqui que funcional o acto eleitoral, porque é aos autarcas das freguesias que compete preparar e organizar as assembleias de voto e, mais importante do que o resto, é ás Juntas de Freguesias que os cidadãos recorrem, em primeiro lugar, para a resolução dos seus problemas.
Na freguesia de Espiunca, tal como no resto do país, conhecem-se as listas concorrentes e anima-se o cenário político, em vésperas de campanha eleitoral.
Por cá, tal como em todo o lado, já há muito que se fala em listas e eleições, ficando-se a conhecer cenários e protagonistas, algumas surpresas, cambalhotas e negociatas, coisas que confirmam que, mesmo a nível local, a politica passou a ser uma “ vergonha “ onde a falta de dignidade, convicções e carácter esta na “ ordem do dia “.
Gente que, a todo o custo, procura protagonismo, poder e interesses, que se queixa todos os dias que a actividades politica é chata, desinteressante e que só trás prejuízo, mas que na hora das eleições, até se esfolam todos para chegar ao poder…
O PSD volta a apostar em Henrique Pereira Soares, o actual presidente da Junta de Freguesia de Espiunca, que surge agora com uma lista renovada, com gente jovem, mas sem experiência da actividade autárquica, onde aproveita bem Helena Soares Pinto, até agora na Assembleia de Freguesia, para reforçar a imagem perdida com a actual secretária Fátima Fonseca, que se passou, recentemente, para a concorrência e mantendo Adriano Pereira Gonçalves, na eleição directa da AF.
Do mandato que agora termina, o autarca local é acusado de muita coisa, nomeadamente, de só ter olhos para o lugar de Vila Cova e esquecer de promover obra e actividades em Vila Viçosa, assim como, não ter dinheiro para nada nos últimos três anos ( nem para o passeio dos idosos ) e, neste ano de eleições, já ter dinheiro para tudo e mais alguma coisa…para além de ser acusado pelos próprios colegas de executivo e parceiros de bancada de, continuar, a tomar decisões à revelia dos respectivos órgãos, e promover a teoria da arrogância do “ quero, posso e mando “…
As acusações, a propósito da venda da Escola Primária de Vila Viçosa, e a tomada de posição feita à pressa ( tipo escrita de merceeiro ), que agudizaram o conflito com o edil Artur Neves também não ajudam muito…
Esperemos para ver, até onde aguenta Henrique Pereira e o PSD a pugna eleitoral, na perspectiva de não perder a desejada maioria…
Já no PS, as surpresas são mais que muitas, desde logo, a cabeça de lista, Fátima Fonseca, actual secretária da Junta de Freguesia, eleita pelo PSD, que agora resolveu “ bater com a porta “ e protagonizar a aposta socialista nesta terra do Vale do Paiva, acusando Henrique Soares, de “ tudo e mais alguma coisa “, depois de ter estado oito anos ( 2 mandatos ) a aparar a jogo e pactuar com a gestão da Junta de Freguesia.
Ficava-lhe bem se, muito mais cedo, tivesse “ partido a louça “ e tivesse desmascarado o comportamento autoritário e arrogante do autarca local, porque agora, em cima do acto eleitoral, por muito que tenha razão ( e terá certamente…) o seu crédito pode ficar hipotecado, colidindo com interesses próprios de quem está, obviamente, interessado, na vitória.
Dizem que o convite partiu do presidente da Câmara Municipal, o tal que andou a vender o partido a retalho, chegando a oferecer a candidatura ( por desconhecimento talvez… ) a gente afecta ao PSD e ao actual Presidente da Junta, mas isso são “ contas de outro rosário “…
O segundo da lista socialista é José Maria Oliveira, actual presidente da Assembleia de Freguesia pelo PSD, que protagonizou um bom trabalho neste mandato, mas que, por ocasião da Festa de S. Pelágio, entendeu incompatibilizar-se com Henrique Soares e passar a ser adversário directo…vá lá saber-se esta mudança tão radical…
Por incrível que pareça, António José Soares Barbosa, é o único socialista verdadeiro nesta lista socialista da Espiunca, talvez o único resistente à “ vassourada “ que Neves tentou protagonizar no PS de Arouca, onde a demissão e desfiliação de Campelo de Sousa, é apenas um exemplo…se bem que o ultimo elemento das lista seja mais socialista do que alguns que agora caíram no PS de “ pára-quedas “ e protagonizam cena hilariantes, inimagináveis há meia dúzia de semana atrás.
De resto, também a lista do PS integra gente jovem, que pode dar um novo alento à vida autárquica numa freguesia que, quer gostem ou não, continua parada no tempo, sem dinâmica cultural e a perder investimento para as terras vizinhas, onde a “ praia fluvial “ e o acesso à Igreja Matriz e ao centro da freguesia, continuam a ser, infelizmente, a vergonha mais evidente.
Ninguém por certo, esperaria ver a CDU a concorrer na freguesia de Espiunca…mas vai ser um facto. Sabe-se que, tudo se precipitou com o anúncio da cabeça de lista do PS, uma decisão que não caiu bem a muita gente, que preferia ver um candidato(a) socialista “ mais limpo e sem ligações “.
Maria Armanda Rocha é natural da freguesia, mas não reside por cá, o que poderá ser desfavorável na hora de medir argumentos e enfrentar o eleitorado.
No entanto, esta Técnica Oficial de Contas está esperançada num bom resultado e acredita ser possível “ ganhar “ os votos dos descontentes com a situação vivida no PS e os indecisos que, não querendo votar de novo em Henrique Soares, têm duas opções bem distintas…veremos em que param as modas.
Mafalda Granja e Carlos Martins Lopes são os parceiros mais directos desta candidatura comunista, onde se realça bem a predominância familiar, um aspecto que pode valer uns votos e constituir uma agradável surpresa, tanto mais que, alguém ficará a perder com esta participação que, se for bem sucedida, pode muito bem vir a ser “ o fiel da balança “ na estabilidade da Assembleia de Freguesia.
Aqui ficam, pois, as listas das três forças políticas ( CLICAR NO QUADRO ) concorrentes à Assembleia de Freguesia de Espiunca, na certeza de que, na participação cívica e na força do voto de cada um, está a vontade de fazer com que a nossa terra possa ter um MELHOR FUTURO…que se deseja para todos e não só para alguns!!!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009


OPINIÃO

O ESPIÃO DA MADEIRA

Os nossos políticos viraram as atenções para Espanha por causa do TGV - comboio rápido, mas esqueceram-se da presença da Banda de Olivença, no arquipélago da Madeira, aquando da visita dos Reis de Espanha à pérola do Atlântico.

Espanha poderia ter enviado outra banda, das milhares de que dispõe, mas teve o desplante de mandar a Banda de Olivença para que fique demonstrado que os portugueses, continentais e insulares, com responsabilidades na sua terra, são uns mansos.
Já em Julho os extremenhos tiveram o cuidado de inaugurar em Olivença um busto de Miguel Godoy, o principal carrasco de Olivença, na torre de menagem do castelo aquela vila, mandado construir por...D. Dinis, sem que deste lado da fronteira alguém reagisse, de qualquer forma. Fazer a Banda de Olivença passar quatro dias na Madeira para dar dois concertos como banda espanhola durante a visita real não incomodou ninguém no Funchal nem em Lisboa. Extraordinário! Por estas e por outras, até percebo que alguém mande um espião à Madeira para informar que raio andam a fazer os chefes dos portugueses. Porque os espanhóis fizeram, e bem, a sua obrigação. Os nossos representantes, se calhar, andavam, por lá, na poncha, nos bordados e no maracujá.

A este propósito importa recordar o que, em 2005, escrevi a este propósito, num gesto que chegou a ser " filtrado " pelo MNE e que motivou alguns comentários menos apreciados e até uma " inocente " ameaça para calar a boca sobre este assunto...coisa que NUNCA o farei, apesar destas situações VERGONHOSAS E HUMILHANTES PARA PORTUGAL como descreve, agora, JOAQUIM LETRIA, na sua crónica no " 24 Horas ", que se anexa.
"Crer e Querer para Vencer"

Jornal "MIRADOURO", Cinfães,
02-Dezembro-2005
OPINIÃO - Carlos Oliveira (jornalista)
Pressão espanhola na base de postura norte-americana
CIA MANDOU RETIRAR QUESTÃO DE OLIVENÇA
DO SEU ANUÁRIO DE CONFLITOS INTERNACIONAIS
A CIA - Agência Central de Inteligência Americana, apagou as alusões à localidade raiana de Olivença, que constavam do seu relatório anual sobre disputas internacionais, entre Portugal e Espanha.
Madrid questionou Washington e o "litígio" ibérico, congelado desde 1815, vai continuar a ser ignorado pelos dois países, apesar de intensa contestação, ainda actual, da associação portuguesa "Grupo dos Amigos de Olivença".
Segundo esta entidade, foram as "pressões" do governo de Madrid que estiveram na origem para que a referência à Questão de Olivença fosse omitida no "World Fact Book", depois de já ter constado naquela publicação, editada sob a chancela da CIA.
Recorde-se que em 2003, o relatório da agência americana incluía o território de Olivença, outrora "subtraído" a Portugal, na lista de disputas fronteiriças entre os dois vizinhos ibéricos, facto que motivou grande alvoroço em Espanha, tendo o diferendo luso-espanhol sido colocado ao mesmo nível dos casos conecidos da Faixa de Gaza, de Caxemira, e até do Kosovo
O Relatório da CIA NÃO FAZIA tais comparações. Com a imprensa espanhola a fazer eco do relatório da CIA, o presidente da Junta de Extremadura, Juan Rodríguez Ibarra, saiu a terreno para reclamar do Governo de Madrid, a defesa da "espanholidade de Olivença", referindo que o Alcaide daquela localidade já tinha convidado o director da CIA a visitar a cidade localizada junto ao Guadiana.
Entretanto, também neste período, um livro publicado por um ex-embaixador espanhol, que defendia um estatuto de cosoberania para Olivença, entre portugueses e espanhóis, veio trazer "mais lenha para a fogueira", criando opiniões divergentes sobre um conflito que, para muitos, continua fechado nos arquivos diplomáticos.
Mas já no ano transacto, a CIA tinha retocado o assunto no seu relatório, e em vez de referir que o Estado Português nunca reconheceu a soberania espanhola sobre aquela terra, passou a constar que "alguns portugueses continuam a reivindicar a posse da localidade raiana", e a verdade é que, apesar dessas alterações, a pequena cidade de Olivença, com apenas 10 mil habitantes, continua a constar nos mapas de conflitos divulgados pela agência de investigação.
Recorde-se que as autoridades da Extremadura sempre consideraram o relatório da CIA de 2003 como um erro e uma demonstração de ignorância, enquanto em Portugal foi motivo de congratulação por parte de alguns movimentos cívicos que lutam por esta causa, apesar de alguma imprensa ter destacado o facto da CIA dar relevo a uma questão em que os governos de Madrid e de Lisboa tudo fazem para não constar na agenda diplomática.
Apesar de algumas personalidades portuguesas continuarem a referir a "vergonha nacional" de Portugal ter esquecido a reivindicação da terra de Olivença aos vizinhos da Península, a verdade é que não se pode esperar muito desta causa territorial, se recordarmos que, ainda recentemente, Martins da Cruz, que foi ministro dos Negócios Estrangeiros do governo da coligção PSD/CDS, chegou a afirmar que a questão de Olivença "estava congelada desde o Tratado de Viena, em 1815", e que "não figura na agenda política portuguesa".
Todavia, é claro que a posição espanhola não deixará de ser arrogante e maliciosa, se tivermos em conta que, não querendo devolver Olivença a Portugal, assim como Ceuta e Melilla, no Norte de África, ao Reino de Marrocos, continua a lutar com todo o empenhamento diplomático para retirar Gibraltar aos ingleses, mesmo contra a vontade destes. Uma teoria e uma estratégia contraditória...de todo !!!
«Problema ibérico: A integração do Estado português, pela reintegração de Olivença».
(Fernando Pessoa)

PORTUGUESES DE OLIVENÇA:

208 ANOS DE SEQUESTRO POLÍTICO E CULTURAL!



Em 20 de Maio de 1801, Olivença foi ocupada militarmente pelos exércitos de Espanha. Passam hoje 208 anos.
Teve início e prossegue desde então a espanholização de um território onde, desde sempre, florescera a Cultura portuguesa.
Escondeu-se aos oliventinos a sua História, amesquinhou-se a sua Cultura, castelhanizaram-se os nomes, menorizou-se a Língua Portuguesa.
O processo de colonização e aculturação espanholizante, encontrando a resistência surda das gentes oliventinas, continuou até aos nossos dias.
Portugal e a Cultura portuguesa defrontam-se com a perda e o sequestro de uma parte de si. A Língua de Camões – a Pátria de Fernando Pessoa! - encontra-se diminuída na sua universalidade. Aqui, à nossa beira, em Olivença.
Em contraponto, também hoje, comemora-se o sétimo aniversário da República Democrática de Timor - Leste, proclamada em 20 de Maio de 2002. No outro lado do Mundo, os Timorenses reencontraram a sua identidade cultural e política.
Sinal e esperança de que também Olivença obterá Justiça, resgatando a sua História e dignificando a consigna que de Portugal recebeu: «Nobre, Leal e Notável Vila de Olivença»!

Contra o silêncio, um passo por Olivença!
Junta a tua à nossa voz…Olivença é portuguesa


terça-feira, 22 de setembro de 2009

DEPOIS DE BATER COM A PORTA NA CM DE AROUCA
CAMPELO DE SOUSA
RENÚNCIA AO MANDATO DE VEREADOR
* Governo e Artur Neves são visados

Depois de, recentemente, ter apresentado a sua demissão do cargo de Vice-Presidente da Câmara Municipal de Arouca, Campelo de Sousa não esperou, conforme tinha anunciado em finais de Julho, pelo fim do mandato para renunciar ao cargo que detinha na edilidade e apresentou agora a sua renuncia com efeitos imediatos, invocando circunstancias supervenientes de especial relevância para alterar a sua posição...conheça agora os motivos da renúncia e o teor da declararação apresentada ao edil arouquense, com o qual se incompatibilizou, abandonando o PS de forma amargurada:

DECLARAÇÃO DE RENÚNCIA AO MANDATO


Exmo Senhor
Presidente da Câmara Municipal de Arouca

Angelo Alberto Campelo de Sousa, casado, advogado, vereador dessa Câmara Municipal, residente na Quinta do Souto da Presa, Romariz, Burgo, Arouca, vem, ao abrigo do disposto no art. 76º, nºs 1 e 2, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, declarar que renuncia ao seu mandato autárquico, com efeitos imediatos.
Conquanto não seja exigível aduzir hic et nunc os fundamentos da renúncia, entendo que, por imperativos de respeito e responsabilidade pessoal e política perante os membros do órgão executivo a que V. Exª preside, e de que até agora fiz parte, e perante os Arouquenses, devo esclarecer as razões da minha decisão, sem o conhecimento das quais, aliás, esta não se compreenderia.
Aquando da renúncia em finais de Julho último aos cargos de vice-presidente da Câmara e vereador a meio tempo declarei que me manteria no cargo de vereador para que fui eleito até ao final do mandato.
Circunstâncias supervenientes de especial relevância impõem-me a revisão daquela posição com a consequente cessação imediata das funções de vereador, conforme sucintamente passo a expor.
Como é do conhecimento geral, fui eleito vereador para o actual mandato autárquico nas listas do PS e na qualidade de socialista.
Acontece que, acabo de apresentar a minha desfiliação do PS, em cujas listas me candidatei ao cargo nas últimas eleições.
Ora, tendo sido eleito vereador nas listas do PS, cessado o meu vínculo a este Partido, constitui para mim um imperativo moral deixar imediatamente o cargo em questão.
Ainda que não me sinta obrigado a dar público conhecimento das razões da minha desfiliação partidária, porque do seu universo faz parte uma condenação vigorosa da postura, inaceitável quanto a mim, assumida por membros do Governo com reflexos directos e de grande impacto para Arouca e os Arouquenses, entendo dever partilhar com os membros da Câmara os fundamentos da minha decisão.
Para fazer alguma luz sobre a motivação da minha desfiliação partidária, causa directa da renúncia ao mandato, faço notar que, na visão actual que tenho do quadro político-partidário em que se movem e acomodam os grupos de interesses de toda a ordem que pululam na sociedade portuguesa, este não oferece nenhum motivo de esperança nem ao país nem aos portugueses nem ao mundo.
Mas – acredito – nem tudo estará perdido, porquanto os cidadãos dispõem hoje instituições e meios de intervenção política, cívica e social que não passam (não têm de passar) pelos partidos políticos.
Há aí um espaço enorme de oportunidades e de intervenção política e social muito mais gratificantes para o exercício da cidadania e para prosseguir a luta por uma sociedade pautada por valores ético-sociais de responsabilidade social, de justiça, de liberdade e igualdade.
Até por isso, não vejo hoje razões válidas para continuar a manter um vínculo formal, seja ao Partido Socialista, seja a qualquer outro, quando constato que nenhum deles está, nem se vislumbra que venha a estar algum dia, a cumprir a missão histórica e os objectivos que são a sua razão de ser.
Às múltiplas e ponderosas razões (justificativas, a meu ver) da decisão de me desfiliar do Partido Socialista, juntou-se agora uma outra, que, noutras circunstâncias, seria superável sem grandes engulhos, mas que, no actual contexto político – qual gota de água que faz transbordar o copo – assume uma relevância ímpar, uma gravidade excepcional, que não pode deixar de acarretar as correspondentes consequências políticas.
Trata-se da 2ª fase da Via Estruturante (variante à EN 326) que ligará Arouca ao nó da A1 na Feira.
O lançamento desta obra (ou pelo menos do respectivo concurso) até ao final do 2º trimestre do ano em curso – obra que há muitos anos é absolutamente crucial para Arouca e os arouquenses – foi reiteradamente prometido e garantido por membros do actual Governo, em especial o senhor Ministro das Obras Públicas, Eng. Mário Lino.
A fazer fé nas repetidas declarações do senhor Presidente da Câmara, Eng. Artur Neves, o processo relativo a esta obra já em Junho último estava pronto para o Governo, através do Conselho de Ministros, poder determinar o lançamento do concurso público da sua concessão, que até já tinha denominação aprovada – Concessão Vouga.
Ora,
Esperava eu – e esperavam naturalmente os arouquenses – que o Governo honraria os compromissos assumidos ao mais alto nível e, dentro do prazo previsto, determinaria, como lhe competia, o lançamento do concurso público para a referida concessão, cujo processo estava pronto para o efeito.
Mas isso, infelizmente, não aconteceu, deixando-me a mim e a muitos arouquenses, que haviam confiado de boa fé na seriedade dos compromissos assumidos pelos membros do Governo, frustrados, desiludidos, inconformados e indignados.
À boa maneira da classe política tipicamente portuguesa, que o povo vai suportando pacientemente (até um dia destes se fartar e correr com ela!...) o Governo, apesar de alertado em devido tempo por vias formais e informais para a importância crucial desta obra, e para a dimensão das consequências de faltar ao cumprimento das promessas feitas, não só não honrou os compromissos assumidos, como também não deu nem as justificações nem as explicações que nos eram devidas por esse facto.
O Governo deixou o tempo passar e, quando já se encontrava em gestão corrente, e, portanto, sem legitimidade legal para lançar o concurso da concessão, resolveu fazer um número político, que reputo deplorável e de muito baixo nível, para além de constituir um grosseiro atentado à inteligência e aos legítimos interesses dos arouquenses: isto é, veio, por intermédio dos ministros das Finanças e das Obras Públicas, aprovar em 28 de Agosto um Despacho, com o nº 19868-A/2009, publicado no DR. 2ª Série nº 168, de 31/8/2009, se não literalmente ilegal, pelo menos sem qualquer alcance jurídico e/ou prático.
Despacho que, na parte respeitante à Concessão Vouga e à 2ª fase da Variante à EN 326, induz os que o lerem, e em especial os arouquenses, a interpretá-lo erradamente como sendo uma decisão legítima e legalmente fundada e uma “conditio sine qua non” ao lançamento da concessão da obra, quando, na verdade, tal lançamento terá de ser, só pode ser, determinado por uma Resolução do Conselho de Ministros, à semelhança, aliás, do que se verificou nas demais concessões anteriormente lançadas. – cfr. Resoluções nºs 177/2007, de 22/11; 181/2007, de 29/11; 56/2008, de 12/3; e 106/2008, de 12/6.
Aliás, ninguém entenderá – até porque não pode invocar-se o pretexto da urgência da decisão – que se produza um despacho em finais de Agosto (a menos de 2 meses das eleições legislativas e pouco mais das autárquicas) quando se fixa um prazo de 10 meses para a sua execução, quer porque, entretanto, outro Governo assumirá funções, e porventura com outra definição de prioridades, quer porque tal nunca aconteceu com nenhuma das 9 anteriores concessões, quer ainda porque – e esta é a razão mais relevante – já em Junho do ano corrente estava pronto o processo para que o concurso viesse a ser lançado de imediato.
Só faltava a aprovação em Conselho de Ministros, o que jamais veio a ser feito.
Note-se que a Resolução do Conselho de Ministros nº 56/2008 referente à Concessão EN 125 foi publicada no DR em 26/3 para o concurso ser lançado no mês de Março; e a Resolução nº 106/2008 determinava o lançamento do concurso da Concessão Pinhal Interior em Junho e só veio a ser publicada no DR de 7/7.
Acresce que, o Despacho relativo à Concessão Vouga, que inclui a 2ª fase da Via Estruturante (variante à EN 326), ao contrário do que acontece com as resoluções do Conselho de Ministros, não determina à EP-Estradas de Portugal o lançamento dos respectivos concursos, mas tão só que esta “prepare e promova o lançamento, para ocorrer até ao final do 1º semestre de 2010…” dos concursos das sub-concessões nele mencionadas (entre as quais se inclui a Concessão Vouga), mas – e aqui está uma grave e incontornável condicionante – “com observância dos procedimentos legais aplicáveis e sem prejuízo do disposto, designadamente, no nº 6 do artigo 2º do Decreto-Lei nº 86/2003, de 26 de Abril, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 141/2006, de 27 de Julho, no artigo 5º do Decreto-Lei nº 380/2007, de 13 de Novembro, nas alíneas a) e b) do nº 5 do artigo 7º e no artigo 21º dos estatutos da Estradas de Portugal, S.A., aprovados pelo Decreto-Lei nº 374/2007, de 7 de Novembro”.
Ora, enquanto as Resoluções do Conselho de Ministros são imperativas e incondicionais, determinando à Estradas de Portugal que “lance” os concursos, já o Despacho ministerial conjunto se limita a determinar, numa formulação de conveniente plasticidade semântica (!...), que a dita empresa “prepare e promova o lançamento, para ocorrer até ao final do 1º semestre de 2010”, sendo que tal diferença de terminologia não é meramente fortuita ou involuntária nem inócua!...
O Despacho é um tapa-olhos e, ao contrário do que muitos poderão na sua boa fé e ingenuidade acreditar, a benefício do Governo e do Partido Socialista, (as eleições legislativas e autárquicas estão tão perto!...) não garante coisa nenhuma aos arouquenses; vale tanto como uma mão cheia de nada; em suma: é um acto inútil, que não tem mais valor do que um cheque sem cobertura.
A relevância que o aludido Despacho assume no contexto da minha desfiliação do Partido Socialista, não advém – há que reconhecê-lo e salientá-lo – apenas nem fundamentalmente do facto de estar em causa um projecto de vital importância para Arouca, mas decorre, isso sim e essencialmente, do seu significado enquanto expressão ou espelho duma forma de fazer (e estar na) política muito em voga nos dias que correm, mas que não tenho já paciência nem vontade para aceitar, compreender e tolerar.
Perante tudo quanto deixo exposto, e muito mais que se justificaria registar aqui, não é mais possível continuar a fazer parte de um Partido que permanentemente renega os seus princípios e os seus valores perante si próprio e perante os portugueses na acção política quotidiana dos responsáveis que em seu nome (militantes ou não) ocupam o poder, seja no Governo, seja nas autarquias locais, seja nos demais corpos do Estado e da Administração.
Daí que a minha desfiliação do Partido Socialista nesta altura, a poucos dias das eleições legislativas e das eleições autárquicas – conquanto as circunstâncias não tenham sido criadas por mim – seja também a expressão do meu VIGOROSO PROTESTO pelo incumprimento pelo Governo dos compromissos repetidamente assumidos numa questão tão importante e tão decisiva para Arouca e os Arouquenses – a 2ª fase da Via Estrututurante.
Concluída que se mostra a formulação do protesto formal inserto na minha declaração de desfiliação do Partido Socialista, só uma nota final, em jeito de rodapé, para registar a minha estupefacção e a minha perplexidade pelo entusiasmo injustificado com que alguns em Arouca – conhecedores dos antecedentes, das vicissitudes do processo, das motivações e do real alcance jurídico e prático da emissão do Despacho nº 19868-A/2009, de 28 de Agosto de 2009 – se apressaram a cantar loas ao Governo, esquecidos já da violação por este dos compromissos reiteradamente assumidos, e pelo facto de se conformarem – outra ilação não pode tirar-se do seu silêncio!... – com a falta de garantias minimamente fiáveis de que o concurso da 2ª fase da Via Estruturante será lançado (ainda que com um ano de atraso!) até ao final do 1º semestre de 2010.
Mas, uma coisa é certa – e pelo menos esse mérito o Despacho nº 19868-A/2009, de 28/8 tem indiscutivelmente – conquanto não vincule juridicamente nem comprometa politicamente o Governo que sair das próximas eleições na sua execução, o facto de a Concessão Vouga ter sido incluída juntamente com 3 outras concessões (e já que, para nosso infortúnio, não teve mérito nem a sorte do seu lado para avançar sozinha antes de o Governo entrar em gestão corrente) sempre nos dará legitimidade para reivindicarmos o direito de não sermos preteridos, se e quando vierem a ser lançados os concursos relativos a estas últimas. Oxalá não tardem!...
É, de facto, muito pouco, mas vale mais isso do que nada! E… quem sabe?!... Deus é grande!...

Com os melhores cumprimentos
Angelo Alberto Campelo de Sousa

segunda-feira, 21 de setembro de 2009


De 23 a 27 de Setembro em Arouca
AÍ ESTÁ MAIS UMA EDIÇÃO
DAS FEIRA DAS COLHEITAS

Certame inovador nesta área, pela dinâmica que imprimiu à agricultura, à economia e à cultura em Arouca, a Feira das Colheitas realiza-se pela 65.ª vez.


Pensada no contexto da II Guerra Mundial, com o objectivo primeiro de tornar o concelho auto-suficiente, em termos de produção cerealífera, foi a “mola” que impulsionou o concelho em várias vertentes.
Hoje, indiscutivelmente, é um marco na vida cultural do município de Arouca, e motivo para que a Vila se enfeite para receber milhares de visitantes de todo o país, e cativá-los para que regressem em breve.
Neste evento cultural e festivo há de tudo, desde Exposições, Feiras, Música, Gastronomia, Etnografia e Folclore. A Feira das Colheitas é uma organização da Câmara Municipal de Arouca e apresenta um programa diversificado que potencia a alegria, a animação e o convívio durante esta semana...aproveite e visite AROUCA
XIII Semana Gastronómica da Raça Arouquesa
21 a 27 de Setembro

Refeitório do Mosteiro e Restaurantes Aderentes
(Org. Associação de Agricultores do Concelho de Arouca)
DIA 23 – Quarta – feira
Dia da Raça Arouquesa
09:30 - Concurso Pecuário da Raça Arouquesa (Org. Cooperativa Agrícola de Arouca e Câmara Municipal de Arouca)
Espaço anexo à Rotunda do Agricultor
A partir das 16 horas, abertura:
- XV da Exposição das Actividades Económicas (Organização da AECA) – Pavilhão Gimnodesportivo de Arouca
- Feira das Actividades Tradicionais (Artesanato) - Parque Municipal
- Feira dos Produtos Regionais - Espaço envolvente ao Mosteiro de Arouca
- Feira do Artesanato Internacional – Rua do Mercado
-Tasquinhas - Terreiro de Santa Mafalda
- Feira dos Produtos do Campo – Em frente ao Pingo Doce
- Exposição de artesanato em ardósia “Grão e Clivagem” – Biblioteca Municipal
- Exposição Etnográfica “ Por um fio…de cabelo ”– Museu Municipal
- Exposição de Máquinas Agrícolas – Parque anexo ao Museu Municipal
- Exposição Agrícola Etnográfica “ Casas de Arouca ” – Pavilhão da Casa do Povo de Arouca
- Exposição de Gado – Pavilhão da Casa do Povo
- Parque Aventura – Parque do Milénio
- Exposição de fotografias - Arouca 360º - Claustros do Mosteiro de Arouca
16:30 – Desfile de Gado pelas Ruas da Vila
22:00 – Concerto musical: COMVINHA TRADICIONAL
Praça Brandão de Vasconcelos
DIA 24 - Quinta-feira
17:30 - Animação de rua ( Traction a vent )
Parque do Milénio
18:00 – Concurso do Vinho Verde de Arouca
Sala D. Domingos de Pinho Brandão
22:00 - Animação de rua
Museu Municipal
22:00 – Concerto musical: ANDREYNNA
NEL MONTEIRO
Praça Brandão de Vasconcelos
DIA 25 - Sexta-feira
12:30 – Almoço-Convívio entre os Sócios da Cooperativa Agrícola de Arouca, com Distribuição dos Prémios dos Diversos
Concursos (Org. Cooperativa Agrícola de Arouca)
Restaurante local
16:00 - Animação de rua
Museu Municipal
16:00 – Abertura da Feira das Velharias
Avenida 25 de Abril
21:30 – Baile à Moda Antiga com os “FINFAS DE NESPEREIRA”
Museu Municipal
22:00 – Animação de rua
Exposição agrícola
22:30 – Concerto Musical: ORQUESTRA “OLA SWING” (Orquestra Ligeira da Banda Musical de Arouca)
Praça Brandão de Vasconcelos
DIA 26 - Sábado
08:00 - Feira Tradicional
Espaço da Feira Quinzenal
15:00 – Passeio Colheitas BTT 2009 – Local de concentração: Parque do Milénio (Org.: BTT AROUCA)
15:00 - Concerto pelas Bandas Musicais de Alvarenga e de Figueiredo
Praça Brandão de Vasconcelos
16:00 – Colheitas Cycling
Portas do Milénio
18:00 - Animação de rua
Parque Municipal
21:00 - Concerto pelas Bandas Musicais do Burgo e de Arouca
Praça Brandão de Vasconcelos
22:00 - Desfolhada, com Arraial de Concertinas, seguida de Baile à Moda Antiga
Museu Municipal
22h00 - Animação de rua
Pavilhão Gimnodesportivo de Arouca
23:00 - Concerto Musical: RITA REDSHOES
Parque do Milénio
00:30 – Espectáculo piromusical
Parque Municipal
DIA 27 - Domingo
10:00 – Colheitas Cycling
Portas do Milénio
11:15 - Missa (Org. Cooperativa Agrícola de Arouca)
Igreja do Mosteiro de Arouca
13:00 - Animação de rua
Tasquinhas
15:00 - Desfile Etnográfico e Cortejo de Açafates
Ruas Centrais da Vila
15:30 - Actuação de Ranchos Folclóricos:
- As Lavradeiras de Mosteiro
- Casa do Povo de Alvarenga
- Provisende
- As Lavradeiras de Canelas
- Unidos de Rossas
- Infantil da A.C.R. de Mansores
Praça Brandão de Vasconcelos
18:00 - Animação de rua
Parque do Milénio
21:30 - Desfile e Actuação de Ranchos Folclóricos:
- Fermêdo e Mato
- Infantil da Casa do Povo de Arouca
- Casa do Povo de Arouca
- Etnográfico de Moldes
- Lourosa de Matos
- Amigos de Rossas
Praça Brandão de Vasconcelos
00:00 - Sessão de Fogo - de - Artifício
Parque Municipal


HORÁRIOS DAS EXPOSIÇÕES E FEIRAS
Agrícola e Pecuária, Feira das Actividades Tradicionais (Artesanato), Produtos Regionais
Quarta – Feira – das 16h às 24h
Quinta - Feira - das 17h às 24h
Sexta – Feira – das 17h às 24h
Sábado e Domingo – 10h às 24h
Produtos do Campo
Quarta – Feira – das 11h às 24h
Quinta - Feira - das 11h às 24h
Sexta – Feira – das 11h às 24h
Sábado e Domingo – 10h às 24h
Feira das Velharias
Sexta – Feira – das 17h às 24h
Sábado e Domingo – 10h às 24h
Exposição das Actividades Económicas
Quarta-Feira – das 16h às 24h
Quinta- Feira - das 17h às 24h
Sexta – das 17h às 24h
Sábado e Domingo - das 13h às 24h
Tasquinhas
Quarta-Feira – das 16h às 01h
Quinta- Feira - das 12h às 01h
Sexta, Sábado – das 12h às 2h30
Domingo - das 12h às 01h
Exposição de Artesanato e Exposição Etnográfica
Quarta – Feira – das 16h às 24h
Quinta – Feira – das 10h às 24h
Sexta – Feira – das 10h às 24h
Sábado – das 10h às 24h
Domingo – das 10h às 24h
Parque Aventura
Quarta-Feira – das 16h às 23h
Quinta- Feira e Sexta-feira - das 10h às 12h – 16h às 23h
Sábado e Domingo – das 16h às 23h
Exposição de Fotografias Arouca 360º
Quarta – Feira a Domingo – das 9h30 às 17h

quinta-feira, 17 de setembro de 2009


IC 35 também vai avançar até Mansores
Governo de José Sócrates dá luz verde
para continuação da Variante Arouca – Feira

Foi finalmente dada “ luz verde “ para que a obra da Via Estruturante Arouca / Feira possa avançar e ser concluída a breve prazo, potenciando a concretização de um sonho que leva já mais de uma década.

Num despacho com data de 28 de Agosto, o Governo de José Sócrates colocou o “ preto no branco ” e anunciou a abertura do concurso para a “ Concessão Vouga “ que inclui a Via Rápida entre Arouca e Santa Maria da Feira, integrando também a obra do IC 35, desde Penafiel / Castelo de Paiva a Mânsores, a ligação do nó da Via Estruturante em Escariz até à Zona Industrial do Rossio, a ligação de Vale de Cambra até ao Nó de Carregosa da futura auto-estrada A32 e, ainda, a conservação e manutenção ( durante o período da concessão ) de várias acessibilidades que estão em utilização nesta região do interior norte do Distrito de Aveiro.
Recorde-se que o Ministro das Finanças e Economia, Fernando Teixeira dos Santos, anunciou recentemente em Castelo de Paiva, no decorrer de uma visita às fábricas da Cerne e IETA, que já assinou, o despacho – conjunto com o Ministro das Obras Públicas, para a construção do IC 35 entre Penafiel, Castelo de Paiva e Arouca.
Paulo Teixeira, presidente da CM de Castelo de Paiva, teve oportunidade de manifestar ao Ministro das Finanças e Economia, a sua satisfação pelo avanço desta importante via estruturante e do interesse que ela representa para o concelho e para a região.
Recorde-se que o edil paivense, desde há muito, que tem vindo a lutar para que a obra do IC 35 possa avançar rapidamente, estabelecendo uma ligação rápida entre o território municipal e a A4 em Penafiel, mas sabe-se agora que o traçado anterior, que estabelecia ligação por Arouca ( Santa Eulália ), Vale de Cambra e entroncava no Nó de Talhadas, na A25, foi esquecido, ficando apenas garantida a ligação à Via Estruturante de Arouca, na zona de Mansores.


GOVERNO MANDA "EP" LANÇAR CONCESSÃO «VOUGA»


O Governo mandatou a EP - Estradas de Portugal, SA para lançar a "Concessão Vouga", que engloba entre outros melhoramentos rodoviários a ambicionada via estruturante Arouca/Feira, anunciou fonte do Ministério das Obras Públicas.
São mais de 300 milhões de euros de investimento, num conjunto de obras rodoviárias que devem estar concluídas e prontas a utilizar em finais de 2011.
Em despacho com data de 28 de Agosto, o Governo de José Sócrates declarou a abertura do concurso da Concessão «Vouga», integrando os seguintes itinerários:

IC35, entre Penafiel (IP4/A4) e Arouca (EN327), incluindo ligação à zona industrial do Rossio;
EN223 e EN327, entre Santa Maria da Feira (IP1/A1) e Mansores;
ER227, ligação de Vale de Cambra ao IC2/A32;
IC2, troço em serviço entre Oliveira de Azeméis Sul e S. João da Madeira Norte;
EN108 e EN224, troço em serviço entre Entre-os-Rios e Castelo de Paiva, incluindo a Ponte Hintze Ribeiro;
EN109, troço em serviço entre Maceda (IC1/A29) e Ovar (EN327);
EN109-5, troço em serviço entre Estarreja (IC1/A29) e Ria de Aveiro (entroncamento da EN327);
EN222, troço em serviço entre Ponte do Arda e a EM 504;
EN223, troço em serviço entre Santa Maria da Feira (IP1/A1) e Maceda (IC1/A29);
EN224, troço em serviço entre Estarreja e Vale de Cambra;
EN227, troço em serviço entre S. João da Madeira e o IC2/A32;
EN326, troço em serviço entre Mansores e Arouca;
EN327, troço em serviço entre Ovar (IC1/A29) e São Jacinto;
Ponte Hintze Ribeiro (nova).

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Crónica de Timor

Chegada a DILI a 5 de Setembro



Olá a todos... já cá estou....A chegada a Dili foi rápida, apenas 2 horas de voo de Denpassar!
A receber-me encontrei o Dr. Vasco Fitas, da Fundação das Universidades Portuguesas, (FUP), juntamente com colegas, o João, o Miguel, - colegas de casa e de curso – e o João professor universitário da FEUP que lecciona Informática.
Tal como todos os professores universitários que para cá vêm dar aulas, estamos a viver no Bairro da Cooperação, uma espécie de condomínio privado, com segurança 24H por dia, composto por várias casas com jardim!
A casa é óptima e tem boas condições, sobretudo se pensarmos que estamos em Timor!! Temos 6 quartos, 4 casas de banho ar condicionado, máquina de lavar roupa, batedeira, varinha, máquina de café!! Os quartos são pequenos, mas individuais! No entanto, a sala e a cozinha são amplas! Temos dois sofás, uma TV, um DVD, um computador com ligação à Internet e cada um de nós, como trouxe portátil, tem wireless! Sinto-me no ocidente!!!
A primeira impressão que tive da cidade é que não tem nada a ver com a descrição que imaginava!
Toda a gente me dizia que era um fim do mundo, um tédio, um verdadeiro suicídio!!!
Nada disso!!
É muito mais desenvolvida do que se fala! As ruas já são alcatroadas, há imensos carros, motos, táxis a circular, muitas pessoas na rua! Temos vários supermercados, onde se pode encontrar tudo! Não falta cá nada, mesmo produtos de higiene pessoal, existe em grandes quantidades e em grande variedade… o mesmo se passa com cereais, sumos, bebidas alcoólicas!
Neste aspecto sentimo-nos em casa!
No entanto, o contraste é com a pobreza é visível! As crianças brincam sujas e descalças na rua! Existem galinhas, cabras e cães misturados com pessoas… edifícios destruídos…
Este contraste torna a cidade interessante! Tanto vejo um BMW X5 na rua, como uma mota com um pai uma mãe e dois filhos! um à frente e outro no meio!! – o que faz lembrar Portugal no início da década de 90!
Tanto se vê edifícios novos, arquitectonicamente interessantes, como uma barraca!
Embora a população que vive em Dili seja sobretudo timorense, já se nota algum mix cultural, aquilo que os ingleses chamam “melting pot”
Para além de Portugueses que se encontram cá sobretudo a trabalhar, já também Australianos que vêm para cá sobretudo fazer mergulho e também Brasileiros!
A cidade tem, por isso, já algum aspecto ocidental! Nomadamente em termos de dress code! Os próprios timorenses já usam muitas roupas do estilo ocidental, não se nota grande diferença, a não ser na praia!
Na praia estávamos várias mulheres, mas apenas as ocidentais usam biquíni! As timorenses vão de roupa, mesmo para a água!!
A praia é realmente algo de fantástico! A água é como em Bali, extremamente quente e azul!
Hoje é domingo e é normal os timorenses irem à praia ao Domingo, pelo que optamos por visitar a praia do Cristo Rei (assim chamada porque na montanha imediatamente atrás foi construído pelos indonésios um Cristo rei, virado para Jacarta)! Esta praia ainda é completamente virgem, pelo que não tem grandes acessos, no entanto, é a mais vazia ao domingo.
A praia do Cristo Rei fica, mais ou menos, a 5 km de Dili, fomos de táxi, e pagamos 3 USA Dolares!
Um pouco mais perto existe a praia da Areia Branca, muito conhecida e com excelentes condições… tem bons acessos, tem guarda-sóis de palha, tem um café e um restaurante e tem árvores!!! Para quem gostar de sombra!!
De resto, fomos jantar ao Hotel de Timor. Um hotel luxuoso, de aspecto ocidental onde se faz uma refeição mais ou menos por 5 / 8 USA Dolares! O que para nós é acessível, embora completamente impossível para a maioria dos Timorenses!
Amanhã temos a abertura do Ano Lectivo da Universidade de Timor Leste! Vou finalmente dar aulas na Faculdade em Timor...Um abraço a todos

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Com muitos “ recados “ ao Presidente da Junta
Realizada a ultima Assembleia de Freguesia
do mandato de 2005 – 2009


Realizou-se no passado Sábado, na sede da Junta de Freguesia, a ultima sessão ordinária da Assembleia de Freguesia de Espiunca, sob a presidência de José Maria Gonçalves de Oliveira ( PSD ) falhando apenas, e uma vez mais, o membro eleito do PS, que continua ausente do país.

A Ordem de Trabalhos, para além da leitura e análise da acta da reunião anterior, referia a leitura da correspondência, o período da ordem do dia, a informação do Presidente da Junta de Freguesia sobre obras e actividades, a discussão sobre o palco localizado no centro de Espiunca e o período destinado ao público.
Não se poderá dizer que foi uma reunião pacífica e amistosa, até porque foi evidente a diferença de opiniões e as várias acusações dirigidas ao Presidente da Junta de Freguesia, Henrique Soares, com mais evidência ao facto de continuar a tomar decisões sozinho, à revelia dos restantes membros do executivo e do próprio conhecimento à Assembleia de Freguesia.
Desta vez, esteve em causa a beneficiação de um caminho em Vila Cova, que o Presidente da Junta mandou promover sem estar inscrito no Plano de Actividades e devidamente cabimentado e, segundo se falou, de prioridade duvidosa, uma vez que servirá apenas um morador local. Outra das acusações que estiveram em cima da mesa, foi o facto de não se fazer quase nada nos três anos e meio do mandato e agora, a pouco tempo das autárquicas, andar a anunciar e a fazer obras à pressa, conforme destacou o Presidente da Assembleia de Freguesia, que não deixou de lamentar o facto de até agora não haver dinheiro para nada e, de repente, já há dinheiro para tudo, até para o passeio dos idosos, que não tinha sido feito nos anos anteriores por falta de verbas.
O Presidente da Junta foi argumentando como pôde, nem sempre com clareza e a fundamentação adequada, prestando depois os esclarecimentos sobre as obras e as actividades previstas pela autarquia, chegando apesar de tudo, a concordar que deveria ter havido mais diálogo e entendimento entre todos, reconhecendo também que, a obra do Caminho das Eiras, em Vila Cova, não será de todo consensual, pois deveria ter dado conhecimento prévio aos restantes membros do executivo, que nesta reunião se queixaram de ter sabido do melhoramento através da população, nomeadamente a secretária Fátima Fonseca ( PSD ), evidenciando natural desconforto e descontentamente com esta forma de actuar.
O autarca assumiu algumas falhas ao longo do mandato, mas fez questão de dizer que, se elas eram tão evidentes, deveria ter sido chamado à razão nesses momentos e não agora no final do mandato, onde o acusam de tudo e mais alguma coisa.
José Maria Oliveira retorquiu que se tivesse havido mais dialogo e bom senso e se o presidente não tivesse adoptado a politica do “ quero, posso e mando “ não se teria chegado a este ponto de ruptura entre todos.
Henrique Soares referiu-se ao atraso verificado na obra do alargamento do acesso à Igreja Paroquial e ao centro da freguesia, esperando que os trabalhos possam ser retomados no mais curto espaço de tempo, lamentando contudo, que as pessoas não se entendam e estejam a travar o andamento desejado da obra.
Destacou também o interesse da CM de Arouca avançar com a obra dos passeios ao longo da EN 225 no centro de Vila Viçosa, um projecto que, pelos vistos, também estará pronto a ser concretizado.
Foi ainda abordada a situação confusa em que está envolta a construção do palco no centro da freguesia, nomeadamente a questão da cedência do terreno à paróquia para a sua construção.
O terreno em causa ainda nem sequer está registado, o que implica dizer que a Junta de Freguesia, com um apoio de 80% do valor da obra a ser financiado pela CM de Arouca, ergueu uma estrutura num terreno que não lhe pertencia e sem ter rubricado os acordos da cedência, por forma a ficar definitivamente e antecipadamente esclarecido o verdadeiro dono deste equipamento publico.
O Presidente da Junta apresentou um documento para ser apresentado à Comissão Fabriqueira, e salientou não concordar que a obra passe para a paróquia, uma vez que a estrutura foi edificada pela Junta de Freguesia, dando conta que o assunto ainda nem sequer foi analisado pelos restantes membros.
Na votação proposta pelo presidente da Assembleia de Freguesia, os seis membros presentes não hesitaram em dizer que, nos termos em que situação se encontra, a estrutura do palco deve ficar sob a alçada da Paróquia, através da Comissão Fabriqueira. Um assunto que ainda dará muito que falar…
O que não se percebe bem, foi a atitude da autarquia no acto inaugurativo da obra, ao afixar uma placa “ Junta de Freguesia de Espiunca “ numa estrutura edificada num terreno que não lhe pertence e cuja posse ainda não esta devidamente esclarecida…como sempre tem sido norma, nos últimos anos, é “ andar com o carro à frente dos bois “….
No espaço destinado ao publico, Carlos Oliveira questionou o presidente da Junta de Freguesia sobre a construção de passeios ao longo da EN 225 em Vila Viçosa, nomeadamente se já existe estudo prévio, se há projecto aprovado e concluído e se existe parecer favorável da Direcção de Estradas de Aveiro - IEP, no sentido de não se cometer o erro de estreitar a via, conforme tem acontecido em outras zonas do concelho.
Abordou a extrema necessidade de uma placa toponímica e informativa para substituir a que, há mais de um ano, foi destruída no cruzamento do acesso do S. Pelágio com a estrada municipal Macieira - Passantes ( EN 225 ), bem como alertou o Presidente da Junta para o erro crasso cometido no AVISO já afixado, para aceitação de propostas para a obra do Cemitério de Vila Viçosa, que contraria as regras normais do Procedimento Administrativo, uma situação que o autarca acabou por reconhecer, lamentando a falta de atenção ao pormenor em causa.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Crónicas de Viagem

Jovem advogada de Vila Viçosa
dá aulas na Universidade de Timor Leste


Partiu recentemente para o longínquo território de Timor Leste, a jovem Eliana Silva Pereira, licenciada em direito, natural de Vila Viçosa, que deixou para trás o estágio inicial da sua profissão de advogada, para abraçar o aliciante desafio de colaborar com a Universidade de Timor Leste durante os próximos quatro meses. É a história desta jovem conterrânea, de espírito aberto e aventureiro, que proponho trazer-vos aqui sempre que for possível, com novidades deste pequeno país do “ outro lado do Mundo “, que agora completou dez anos de liberdade e independência.
A nossa conterrânea vai dar aulas de Direito Comercial e de Direito do Trabalho aos alunos da Universidade Nacional de Timor Leste, inscritos no Curso de Direito, representando a Fundação das Universidades Portuguesas, com sede em Coimbra, uma oportunidade que lhe chegou pelo recrutamento da Fundação das Universidades Portuguesas, atraves de Avaliação Curricular e entrevista.
Deverá regressar a Portugal nas vésperas no Natal. Instada a pronunciar-se sobre a emoção de ser útil numa antiga colónia portuguesa, Eliana Silva não deixou de evidenciar, " o poder partilhar com os outros o que aprendeu, contribuir para a criação de um mundo melhor. Ensinar direito, mas aprender muito mais da vida dos outros, sobre o mundo e as pessoas. O melhor da vida é sem dúvidas experiencias como estas, que nos abrem os horizontes e mudam completamente a nossa forma de ver o mundo " ...
Antes de chegar a Dili, a capital de “ Timor Lorosae “ a jovem arouquense esteve em Hong Kong e Macau, territórios chineses que também tive, como jornalista e assessor de imprensa, o privilégio de conhecer, numa memorável viagem em Abril de 1998, juntamente com um grupo de Técnicos de Informação Municipal, e passou por Bali, na Indonésia. Aqui ficam as primeiras impressões da Eliana Pereira desta sua “ aventura “ por terras do Oriente, ficando o compromisso de editar a informação que nos for chegando daquele território, outrora português e que há uma década alcançou a soberania.

Hong Kong
Só estou há um dia em e rendi me completamente a esta cidade! Vou deixar um pequeno resumo da minha viagem, ate aqui! As pessoas: As pessoas são magníficas, extremamente simpáticas, ao contrario do que eu esperava! Cumprimentam-te e perguntam de onde és, oferecem ajuda etc. São muito abertas e falam muito bem inglês. Quer as mulheres quer os homens tem ja um aspecto muito ocidental, muito arranjado e elegantes! A comida:A comida e estranha e tão diferente da comida europeia! Ainda não proveio muita coisa porque esta muito calor e nao me apetece comer com este grau de humidade! No entanto, gostei do que provei, com medo do que fosse, nem perguntei o nome! Sei que eram algas, com galinha, milho com um molho picante. Tinha bom aspecto e acompanhava com arroz claro, e chá quente! não percebo como numa cidade cuja temperatura esta sempre acima dos 30Cº se bebe chã quente! A explicação data pelos chineses e que o chá quente facilita a digestão da comida! o que, com um grande grau de probabilidade ser verdade, já que ontem a noite comi que nao podia mais e não me fez mal nenhum, nem fiquei mal disposta. O mercado da comida nas ruas e único: havia vários tipos de bichos embaladinhos e prontos a comer, nomeadamente lagartos, cobras, e outros que nem consegui identificar. Em regra, são secos e comem-se como aperitivos, como nos comemos os frutos secos! Também há muita fruta, legumes, vegetais, etc! Curiosamente e, tendo em conta que Hong Kong e um grande centro de negocios, estava a espera que a comida fosse mais cara! Ontem fui jantar com o You Chen que me esta a hospedar, e duas colegas, a Ana da Suécia e a outra que não me lembro o nome da Alemanha, comemos tanta coisa e so pagamos 42 HKD, aproximadamente 5 euros
A Cidade:MARAVILHOSA! No centro financeiro, perto do Porto de Vitoria os edifícios são do mais moderno que ha! Extremamente altos! O mais alto da cidade tem 375m!!! e arquitectonicamente muito giros! Os edifícios estão sempre iluminados, no entanto, as oito da noite, mais ou menos, 13h em Portugal, ha um show de luzes espetacular, os edifícios mudam de cor! Julgo que e algo inédito do mundo. Pela quantidade de pessoas e de tráfego que existe, a cidade e muito barulhenta! Qualquer um na esquina vende alguma coisa, distribui papeis com publicidade! nao ha zonas mortas! No entanto, a cidade tem imensos parques! no meio do centro financeiro, cheio de edifícios enormes, podemos encontrar o Hong Kong Park o Vitoria Park, com varias especies de plantas e pássaros. Estes são os maiores, aproximadamente metade do parque da cidade! mas, mesmo assim, muito grandes para Hong Kong! Ninguém diria que a cidade e tao verde! Em cinco minutos sais de um prestigiado escritório e estas a almoçar no parque! em qualquer esquina há um! Ha imensas lojas de tudo.. Relógios, sapatos, roupas, cabeleireiros, tudo e mais alguma coisa que se possa imaginar! Esta tudo aberto bem cedo e fecha bem tarde! Bem cá ainda são 3:30h espera me uma tarde de descobertas! vou ao Porto de Vitoria, muito famoso por causa da II guerra mundial! quero ver a ilha toda hoje! Amanha vou a Macau, apanho o barco bem cedo! Sábado a Lantau ver o Big Buda e a Kowloon e domingo aos novos territórios!Um abraço a todos os leitores do http://www.vilavicosaarouca.blogspot.com/
27 de Agosto de 2009

A noite de Hong Kong
Continuo maravilhada com esta cidade! Ontem foi sexta-feira a noite! Bem e que bela noite tem Hong Kong! imensos bares muito divertidos, com decorações tão fora do normal para nos!
No início achava estranho, as 3h da madrugada, anda tudo na rua como se fossem 9 da noite!
mas a verdade e que, como dizem de Nova Iorque, também Hong Kong não dorme! Anda toda a gente na rua, se calhar, e o calor que potencia este tipo de cultura, não sei, porque aqui estão sempre 33 ou 34 graus, de dia, de noite, a tarde, de manha!!! Se calhar isso ajuda a que a cidade seja tao viva tanto de dia como de noite!!! Alias se não estivesse escuro, não haveria grande diferença!
Também pode ser, devido ao facto das casas serem muito pequenas! Na verdade, apesar dos enormes arranha-céus que Hong Kong tem, (eu estou no 28 andar), vive aqui tanta gente, que as casas são muito pequeninas... tudo muito bem aproveitado!
Julgo eu que, também por este motivo, as pessoas saem muito para rua, para aproveitar os parques! Em Portugal e impensável ir a um parque as 3h da manha! Ficava toda a gente cheia de medo! Aqui a essa hora, esta cheio de gente! e não só da minha idade, vi inúmeras pessoas de idade!
Esta toda a gente na rua, desde de pessoas que se divertem bares, bebem um copo, desde amigos que passeiam pela cidade, desde velhinhas corcundas a carregar enormes carros ( uma espécie de carreta) não sei bem com o que! Desde pessoas a passear os cães! Vi um Jack Russel, um possível namorado para quando a Cherry visitar Hong Kong! E estava disponível!!!!!!
Enfim fiquei mesmo encantada com esta noite! hoje e sábado a noite, a rua la em baixo esta cheia de gente, daqui a nada la vou eu! Queria tentar experimenta licor de serpente, acho que hoje, como vou para os bares do outro lado da cidade, vou conseguir provar!
Bem de resto, continuo a estar espantada com as pessoas! Tinha uma ideia delas tão diferente! Mesmo simpáticas, disponíveis, bem humoradas!!
Hoje vi uma coisa espectacular! Um show de luzes, único no mundo que fazem em Hong Kong, alias, luzes e musica fica o porto de vitoria todo iluminado! Filmei um pouco mas vê se mal, mas quem quiser ver, vá a este link no youtube, vale a pena!
Macau
Ontem passei o dia em Macau, apanhei o Ferry para lá que demora, apenas, cerca de 1h ate Macau. Primeira impressão da cidade! Maravilhosa! Imensos casinos, com um luxo que, segundo a minha colega de lá, nada inferiores aos de Las Vegas! e mesmo um luxo sem igual.
Estive em vários casinos, onde oferecem agua de borla...
Pode parecer forreta da minha parte, no entanto, devo gastar uns 5 euros ou mais em agua por dia, por causa do calor, estou sempre a ficar desidratada!
De resto era quase como se me sentisse em casa!
Há mts vestígios dos portugueses, todas as ruas tem os nomes escritos em Português!
Há alguma comida com influencias nossas, por exemplo, cá fazem arroz de cabidela de pato!!! Também há muitos cafés a vender natas. Eu provei, são boas, mas não iguais as nossas... deve ser dos ovos!
muitos edifícios são completamente iguais aos que temos na Europa, também existem igrejas, a principal foi construída pelos portugueses! E ha algumas pessoas cristas!
Apesar do português ser uma das línguas oficiais e aparecer em todo o lado, (placas, cartazes, etc) apenas 1% da população fala português correntemente! isto e quase ninguém! por isso e que muitas traduções são a letra, muito estranhas para nos!
De resto, como ha muitos vestígios do domínio português, a cidade torna se muito engraçada, por causa do mix! E uma mistura mesmo interessante. Por exemplo, há algumas lojas de bacalhau em Macau, foi o único sitio onde vi bacalhau, no entanto, ao lado, esta a venda carne de porco doce! e mto bom são sei como fazem aquilo, mas fica uma espécie de aperitivos, tipo os bichinhos secos que já contei no mail anterior.
O mesmo se passa com a religião! Tanto se vê igrejas dos cristãos, como templos budistas!
Antes de vir embora, tive o prazer de comer um bufet num dos melhores casinos de Macau! Do ocidente só havia marisco, mas havia muitas massas, vegetais, carne, bolos de comida, muito populares aqui, que eu no início julgava serem tipo biscoitos! Varias sobremesas, com um aspecto terrível, mas que foram das melhores que já comi! Eles fazem uns bolos muito feios, com ervas de chá, mas muito saborosos e leves, então podemos comer tipo 5 fatias de bolos diferentes sem ficar entupido de comida!
Alem disso, o facto de bebermos chá quente com a comida ajuda logo a fazer a digestão.
Ora bem agora perguntam e quanto foi o tombo??? Forreta como sou, devo ter passado o dia seguinte inteiro sem comer! Mas não, paguei 6 euros por aquilo tudo, estivemos para aí 2h a comer, porque podíamos tirar quantas vezes quiséssemos!
Bem, aqui e 1h da manha, esta na hora de ir comer qualquer coisa e ir ate um bar aqui em baixo onde ha musica ao vivo!
Amanha e o meu ultimo dia! Quero aproveitar!
Não mando fotos porque me esqueci do cabo da máquina na mala que ficou guardada no aeroporto! Um abraço a todos em Portugal
29 de Agosto de 2009